Cirurgia Geral & Videolaparoscópica

De Felipe Felix

Dr. Felipe Félix

CRM 52965880 / RQE 26497

  • Graduação em medicina pela UNIRIO – 2012;
  • Residência em cirurgia geral no Hospital Municipal Salgado Filho – 2015;
  • Residência em Videolaparoscopia HUGG – UNIRIO – 2017;
  • Oficial médico da Força Aérea Brasileira (HFAG – CEMAL) – 2013;
  • Médico cirurgião do Hospital da Praia Brava – Fundação Eletronuclear 2017;
  • Cirurgião plantonista do hospital Quinta D’Or;
  • Cirurgião plantonista do Hospital Municipal Salgado Filho.

Cirurgia Minimamente Invasiva

São chamados procedimentos minimamente invasivos aqueles que demandam pequenas incisões (cortes). Essa técnica permite um pós-operatório mais confortável e tranquilo, além de diminuir os riscos de infecções por exigir menor tempo de internação. A técnica oferece redução da dor e menor tempo de recuperação.

Videolaparoscopia

O termo “laparos” vem do grego e significa abdome, e “scopia” significa olhar. Laparoscopia se referia, a princípio, a uma maneira de olhar dentro do abdome. Hoje em dia ela se refere a uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva, consagrada para a retirada da vesícula biliar, que foi seu primeiro uso, em 1987. Realizada geralmente com três a seis pequenos furos na região abdominal, é inserido um instrumento muito estreito acoplado a uma microcâmera com foco de luz, oferecendo maior visibilidade no interior do órgão e condições seguras de o médico executar a remoção do tecido ou órgão doente. As cicatrizes geralmente são bem pequenas, medindo em torno de 1,5 cm.

Procedimentos

Apto a todos os procedimentos cirúrgicos abdominais, o Dr. Felipe Felix concentra sua experiência e habilidades profissionais para aos seguintes casos:

Hérnias da parede abdominal

As hérnias abdominais são defeitos na parede abdominal, naturais ou originados por cirurgias prévias que se caracterizam principalmente por um aumento de volume assimétrico, acompanhado ou não de dor, em qualquer posição no abdômen (parede anterior – barriga) e na região inguinal (virilha e flancos). Tais defeitos podem provocar, em alguns casos, dor mais intensa e permitir o encarceramento de segmentos de intestino em seu interior. O risco maior desta eventualidade é a progressão para a necrose intestinal. Portanto, as hérnias podem infelizmente passar de uma condição que pouco incomoda a uma situação de crise com risco iminente de morte. Assim, a maior parte das hérnias, uma vez identificadas, devem ser operadas.

Infelizmente, não existe ainda nenhuma outra forma de se tratar uma hérnia que não seja por cirurgia. São defeitos estruturais e como tal, só podem ser reparados por meio de operações específicas. Na prática, operar uma hérnia do abdômen atualmente significa cobrir o defeito (buraco) herniário com uma tela. Outro fator muito importante no tratamento das hérnias é a escolha da técnica cirúrgica a ser utilizada. Basicamente pode-se operar uma hérnia de 2 formas, aberta ou por videolaparoscopia. A grande maioria das hérnias são consideradas de tamanho pequeno a moderado. Para elas, a melhor opção é a videolaparoscopia. No entanto em algumas situações a técnica aberta ainda se sobrepõe a técnica laparoscópica. Devendo cada caso ser avaliado de maneira individual.

Hérnia de Hiato

Hérnia de hiato é a passagem do estômago através do espaço pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal. Existe um músculo (músculo do esfíncter esofágico inferior) que se abre para permitir a passagem dos alimentos para o estômago e, então, se fecha para impedir que os ácidos estomacais subam para o esôfago. Qualquer alteração nesse mecanismo pode provocar o refluxo gastroesofágico e, consequentemente, azia, o sintoma mais comum da hérnia de hiato. A cirurgia se emprega nos casos de falha do tratamento com medicamentos e pode ser feita por via convencional ou preferencialmente por via videolaparoscopia.

Tiroidectomia

Cirurgia empregada para remoção total ou parcial da glândula tireoide. Situado na face anterior do pescoço a tireoide pode ser acometida por cânceres ou doenças benignas que necessitam de tratamento cirúrgico. Dentre essas doenças podemos mencionar nódulos, tumores, o bócio (crescimento inapropriado do órgão) e o hipertireoidismo.

Colecistectomia

Cirurgia empregada para retirada da vesícula biliar. Utilizada para tratamento de cálculos (colelitiase) e suas complicações além de pólipos desse órgão. Realizada preferencialmente de forma videolaparoscópica é uma das cirurgias mais feitas atualmente. A laparoscopia possibilita uma recuperação mais rápida com os pacientes recebendo alta 24 horas após a cirurgia e retornando às suas atividades do dia a dia de forma mais rápida, sem falar no benéfico estético.

Esplenectomia

Cirurgia realizada para remoção total ou parcial do baço. Realizada preferencialmente por videolaparoscopia está indicada para tratamento de tumores (raros) assim como doenças de origem hematológica, púrpura trombocitopenica, esferocitose e anemia falciforme.

Colectomias

Cirurgia realizada para tratamento de doenças do intestino grosso. Consiste na retirada de um segmento desse órgão com reconstrução do trânsito intestinal ou confecção de colostomia. Dentre as doenças do intestino grosso podemos citar tumores (malignos e benignos), diverticulite, doenças inflamatórias intestinais e etc.

Enterectomia

Remoção cirúrgica parcial ou total do intestino delgado. O procedimento é realizado quando há tumor benigno ou maligno no intestino delgado. Nesse caso, é necessária a retirada do segmento envolvido para evitar duas complicações muito comuns: sangramento e obstrução intestinal, o que costuma obrigar o paciente a se submeter a uma cirurgia de urgência.

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